sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

DISCO NOVO DE NILTON FERREIRA, COM POEMAS DE RÔMULO CHAVES RECEBE RÉGIS REIS!!!!!

    Gente boa!!!!!
    Desde já, agradeço muito as mensagens que tenho recebido pelo mail, msn e pelo celular, em função do projeto BEM DE VALOR, que vai unir a arte da melodia e do canto de NILTON FERREIRA, aos poemas que fiz com o maior carinho do mundo para este trabalho!!!!
    Também quero aproveitar para mostrar o novo convidado do projeto, direto de Tupãnciretã (terra da mãe de Deus), nosso grande irmão de arte e guitarra, RÉGIS REIS!!!!!
    O Régis andou em Jaguari, na altitude dos Ferreira e, dirigido pelo Nilton, emprestou sua sensibilidade e sua alma para o trabalho fonográfico que está em processo de gravação!!!
    Os trabalhos estão ficando maravilhosos, porque todo amigo que chega, assim feito o Régis, tem deixado o melhor do seu abraço em cada nota, cada acorde e esta fusão de arte tem sido a grande tônica do BEM DE VALOR!!!!
    Régis participa de uma das obras mais importantes do Cd, A VIDA DE CABELOS BRANCOS, entre outras que estão sendo preparadas com o mesmo carinho e a mesma atenção, e, que em seu tempo, esperamos que sejam tão importantes quanto A Vida de Cabelos Brancos...
    Posto as fotos do trabalho de estúdio, realizado lá no NVR ESTÚDIO, da querida cidade de Jaguari, pelas mãos e sensibilidade do mestre Ferreira!!!


Nilton operando o estúdio e Régis guardado no "aquário"... hahahaha... vida de guitarrero não é fácil, ainda mais na quaresma, que fica 40 dias sem tocar!!!


Concentração de Régis Reis para tirar do violão o pulso mais correto para cada música... arte é coisa de coração, onde a alma faz o trabalho de carregar a emoção para o plano físico do nosso corpo... e disso, o Régis entende muito bem, quando está com sua guitarra no colo, junto ao peito!!!! Grande abraço maninho!!!


      Vou deixando por aqui, na sequência, todas informações que vão surgindo acerca do projeto do novo disco do Nilton Ferreira, e, com a certeza que há muito ainda a ser feito.... voltaremossssssssss...... grande abraço!!!!


      O NVR ESTÚDIO não trabalha somente com música regional, tendo sido atuante em vários segmentos, a exemplo da música Gospel, e, quem tiver interesse em realizar seu projeto de gravação, é só ligar para o telefone 055 3255 2113 e falar com a Rita Ferreira, com a certeza de que será muito bem atendido e acompanhado por amigos da mais alta sensibilidade e paixão pela arte!!!!!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

NOVO DISCO DE NILTON FERREIRA INICIA OS TRABALHOS DE GRAVAÇÃO!!!!! VEM POR AÍ, O BEM DE VALOR!!!!!! (POEMAS DE RÔMULO CHAVES)

    Como já havia relatado aos amigos, estive na querência de Jaguari, RS, onde a matemática simples dos momentos tem uma lógica inegável, pois o cálculo JAGUARI + AMIGOS = FELICIDADE, nunca falha e sempre chega ao mesmo resultado!!!!
    Viajaram comigo, o músico maravilhoso e amigo de grande identidade de alma e coração, EDISON MACUGLIA e ainda, um novato com jeito de gente antiga, um guri novo mas com uma disciplina de fazer inveja a muito marmanjo, EDUARDO MORLIN, que fez a inauguração de sua flauta yamaha!!!
      Chegamos a Jaguari já na segunda-feira, por volta de 16 horas, onde fomos direto à altitude dos Ferreira, sendo recebidos pelo grande irmão, mestre e parceiro NILTON FERREIRA, que capatezou aquela família maravilhosa, onde têm lugar cativo, a RITA, O VÁGNER E O GUSTAVO, e nesta fila de abraços, a emoção começou a tomar forma!!!!!!
      Ocorre que o Nilton está em início de gravações do novo disco que vem por aí, com o título "BEM DE VALOR", é um projeto dedicado ao olhar mais amplo da arte sobre o único bem cuja perda é irreparável, A VIDA!!!
     A vida em todos seus sentidos, daqueles que perdemos para a eternidade, daqueles que perdemos mesmo estando vivos, daqueles que queremos manter ao nosso redor, e, principalmente, de nós mesmos.
       O bem de valor vai ao campo, volta pela cidade e invade nossa casa, nosso apartamento, nosso trabalho e principalmente nosso coração.
      Nilton Ferreira foi abençoado por Deus com a emoção de um sorriso ou uma lágrima em cada canção que nos brinda, por isso, a sinceridade deste trabalho é o ponto alto de um acervo musical dedicado à família, aos amigos, à alma, ao coração, À VIDA e AO AMOR!!
      Que possamos repartir sempre o BEM DE VALOR, pois a vida é também, curiosamente, o único bem que quanto mais repartimos, mais ricos ficamos!!!!
       Digo, ainda, aos amigos que, também a convite do Nilton Ferreira, todos os poemas do Cd são de minha autoria, fato que me deixa muito emocionado, motivado e persistente em escrever o que sinto, o que gosto e o que entendo que seja importante, na expressão mais sincera que minha poesia possa alcançar.
      Guardo meus versos na parte mais nobre de mim, minha alma e meu coração, por isso, considero uma dádiva poder compartilhá-los com meus amigos e com quem mais quiser ouvir ou ler.

Posto algumas fotos do início deste trabalho que peço a Deus, seja sempre ponto de felicidade, sorriso, paz e VIDA, MUITA VIDA A TODOS!!!!!!
Edison Macuglia, durante as gravações, com a alma inspirada e a canção na ponta dos dedos, a verter sentimento das cordas da guitarra!!!

Tchê!!! Me perdoem, fui sem a Brunika e a foto saiu virada e não sei desvirar, mas só pra ilustrar Nilton Ferreira e Edison Macuglia pensando sobre os arranjos das composições...

No intervalo, nosso flautista Eduardo e nosso guitarrero Macuglia demonstravam a habilidade com a "gorduchinha", se preparando para a copa de 2014 e, como estava em horário nobre, fazendo a globo perder nossa audiência... ahahahaha

Mazáaaaa Gustavo!!!! Só tenteando a janta... paro a pensar o que esta cabecinha cheia de sonhos, sorrisos e criatividade estaria imaginando antes da "pecuária"...

Um brinde À AMIZADE, ÀS CANÇÕES, À POESIA E, PRINCIPALMENTE, A DEUS E À VIDA, NOSSO BEM DE VALOR!!!!

Nem só de canções vive o NVR ESTÚDIO, mas também, da prosa buena dos amigos, abraços francos e, claro, uma boa churrascada pra celebrar amizade!!!!

Eduardo Morlin, enquanto gravava com sua flauta nova!!!! Guri dos buenos, se não se arrepender, vai dar bom, como dizem na minha terra!!!


      Já se pode adiantar que o CD vai contar com A VIDA DE CABELOS BRANCOS (campeã de Vacaria) e QUANDO O CÉU CHORA SAUDADE (campeã da Guyanuba), em regravações feitas para homenagear as famílias e a alma daqueles cuja sensibilidade aproxima destes temas.

         Um grande e forte abraço a todos os amigos que estão fazendo parte deste projeto, e, a qualquer momento, vou postando novidades por aqui, na invernada virtual onde a arte regional está sempre palanqueada!!!!

SELECIONADAS AS COMPOSIÇÕES PARA O GRITO DO NATIVISMO EM 2012!!!!

A Comissão Julgadora do Grito 2012 esteve reunida nos dias 27 e 28 de dezembro para análise das 417 composições inscritas para o Festival. Foram selecionadas as 12 concorrentes, que comporão o CD que já estará à venda no Festival, que se realizará nos dias 21, 22 e 23 de janeiro de 2012.
As classificadas são:

01-O MAR DE ALFONSINA – CANÇÃO  de Martin Cesar Gonçalves/João Bosco Ayala/Nilton Junior

02-PRA TRADUZIR UM RETRATO-Canção de Bianca Bergmann e Piero Ereno

03-A VOZ DO AMOR-Chamamé- de Rômulo Chaves e Nilton Ferreira

04-O CÉU SOB AS MARQUISES-Canção de Vaine Darde e Adriano Sperandir

05-FIM DE TARDE-Milonga de Tulio Souza e Piero Ereno

06-MEU VELHO- Chamamé de Máximo Fortes/J.A. Rodrigues e Tuny Brum

07-BLANQUITA-Milonga de João Stimamilio Santos e Carlos Madruga

08-AS MOÇAS DO TEMPO-Milonga de Martin Cesar Gonçalves e João Bosco Ayala

09-MAZÁÁÁ GAÚCHO-Xote de Guerino Pisoni Neto e Leonardo Sarturi

10-ASSUNTANDO-Chacarera de João Stimamilo Santos/Paulinho Cardoso e Leandro Cachoeira

11-O GALPÃO E A PASSARADA-Canção de Rômulo Chaves e Miguel Marques

12-APROVEITANDO A OCASIÃO- Vaneira de Marco Antonio Nunes/Halber Lopes e Xuxu Nunes

Fiquei muito feliz de poder retornar à Jaguari, onde os amigos, a natureza e as canções me deixam em paz e muito feliz!!!! VIDA LONGA AO GRITO DO NATIVISMO!!!!

fonte: www.radiojaguari.com.br

ANIVERSÁRIO EM FAMÍLIA


Estou chegando da Palmeirinha de todas as Missões, onde estive no aniversário da minha irmã e minha mãe. Um cardápio simples, o sorriso dos amigos, a prosa sempre ótima; estes foram os elementos que deram a tônica da noite. Teve até apresentação de gaita de boca (na minha terra chamada gaita de focinho) por um antigo e querido amigo, seu Telmo Mendes. 
Na verdade, quero dizer que AMO MUITO a Rovana e a Ceres, e que desejo de todo o coração, que sejam muito, mas muito felizes!!! Deus permita que ainda possamos trocar zilhões de abraços por esta jornada transitória da vida... beijo grande pras duas missioneirinhas!!!!

domingo, 25 de dezembro de 2011

NATAL DE BOMBACHA!!!!!!


      Hoje é Natal, quase no final do dia, e estou na casa da minha mãe, na Palmeirinha de todas as Missões!!!
       Até aqui são muitas estradas no decurso do ano, peço perdão por não ter postado mais, mas andei uns tempos sem internet.
       Neste período estive trabalhando na realização do Moinho da Canção, em Panambi, RS, e estive participando das finais da Convenção Nativa em Júlio de Castilhos e do Cooperativismo canta o Rio Grande, em Tapera, RS.
      Premiamos em Júlio de Castilhos, onde O GURI E O CUSCO nos levou ao segundo lugar, e, em Tapera, aplaudimos os premiados, sendo que, em Panambi, ataquei de apresentador ao lado da Comadre Anelise Severo, esta sim, uma apresentadora de ofício.
      Vivi... e como vivi... fazendo música, abraçando os amigos, mateando com novas amizades e encilhando mates antigos de verso e prosa com gente que só me faz bem!!!!!!
      Bendito dia que a música chegou na minha vida, e com ela, um lote imenso de amigos que me aquietam a alma e tornam a experiência de viver, uma grande e completa magia, onde todo dia que amanhece é um novo convite a novos sonhos, novos desafios e novas jornadas...
      Hoje, no final deste Natal de 2011, não entrei aqui para escrever nada pronto ou uma mensagem com preocupação de ser linda ou extremamente marcante, entrei somente para dizer que o BEM está vivo e todo ano renasce pleno, forte, puro e verdadeiro, na lição de Jesus Cristo, na bondade de um Mestre que semeou o amor para colher, na fé, a multiplicação desta semente...
     Quero desejar a todos amigos próximos, distantes, virtuais, pessoais, profissionais, enfim... a todo mundo que também não é meu amigo, tudo de bom!!! Tudo de maravilhoso!!!! Tudo o que quiserem para suas vidas!!!!
    Nesta experiência transitória temos que tirar um tempo para abraçarmos quem gostamos, revermos velhos semblantes que nos transmitem paz e, ao longo do tempo, renovarmos lembranças importantes que nos dizem de quem realmente somos... também desejo isso neste Natal, que todos possamos fazer estes caminhos e andar por estas trilhas!!!!
    Amanhã, viajo para Jaguari, na estrada de mais um sonho, no rumo de mais uma canção e com a poesia no horizonte!!!! Antes do final do ano, teremos novidades, nestes últimos dias, a vida não pára e as realizações estão, desesperadamente, tentando deixar de ser sonhos...
    UM NATAL MUITO FELIZ A TODOS!!!!! E nos vemos loguinho, com novidades direto de Jaguari!!!!!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

JAYME CAETANO BRAUN!!!!!

FALTAVA ESTA REFERÊNCIA NO BLOG!!!!!



Na iminência do mês de Janeiro, que detém o dia do Pajador...
Jayme Caetano Braun
Nasceu em 30 de janeiro de 1924, na Timbaúva, distrito de São Luiz Gonzaga (RS), hoje pertencente ao município de Bossoroca.
Foi alambrador, tropeiro e curandeiro. Um artista missioneiro que fez de sua terra o seu mundo, de sua aldeia, uma pátria.
Sonhava em cursar Medicina, mas formou-se em jornalismo. Sua imensa cultura foi apurada no período em que ocupou o cargo de diretor da Biblioteca Pública do Estado, entre 1959 e 1963.
Especializou-se em décimas (poemas com estrofes de 10 versos). Os poemas, que começou a escrever piazito, por influência da família, foram publicados em vários livros. O primeiro, Galpão de Estância (1954), trazia versos de temática campeira, quase sempre dedicados a objetos do universo do homem da Campanha: relhos, chilenas, laços, carretas.
Na década de 70, trabalhou como radialista na Rádio Guaíba, onde apresentava o programa "Brasil Grande do Sul", que ia ao ar aos sábados pela manhã. Ele também foi funcionário público estadual. Trabalhou no Instituto de Pensões e Aposentadorias dos Servidores do Estado (Ipase) . Considerado o maior pajador do Rio Grande do Sul, foi membro e co-fundador da Estância da Poesia Crioula, em Porto Alegre (RS). Poeta regionalista, costumava usar os pseudônimos de Piraju, Martín Fierro e Andarengo. Carismático, tornou-se popularmente conhecido não só no Brasil, mas também em países como Uruguai e Argentina. Vários CTGs lhe homenagearam, inclusive em vida, atribuindo-lhes o nome de "Jayme Caetano Braun", em várias cidades brasileiras, inclusive na Capital Federal. Entre seus poemas mais declamados pelos poetas regionalistas do país inteiro, destacam-se "Tio Anastácio", "Bochincho" e "Galo de Rinha". Jayme faleceu em 08 de julho de 1999, às 5h30, na Clínica São José, em Porto Alegre, vítima de complicações cardiovasculares, depois de receber quatro pontes de safena e enfrentar problemas de depressão e tentar o suicídio.
Durante sua carreira fez diversas payadas, poemas e canções, sempre ressaltando o Rio Grande do Sul, a vida campeira, os modos gaúchos e a natureza local.
Aos 16 anos mudou-se para Passo Fundo, onde viveria até os 19 anos. Na capital do Planalto Médio, Jayme completou seus estudos no Colégio Marista Conceição e serviu ao Exercito Brasileiro.
Trabalhou, publicando poemas, em jornais como O Interior e A noticia (de São Luiz Gonzaga). Passa dirigir em 1948 o programa radiofônico Galpão de Estância, em São Luiz Gonzaga e em 1973 passa a participar do programa semanal Brasil Grande do Sul, na Rádio Guaíba. Na capital, o primeiro jornal a publicar seus poemas foi o A Hora, que dedicava toda semana uma página em cores aos poemas de Jayme.
Como funcionário público trabalhou no Instituto de Pensões e Aposentadorias dos Servidores do Estado e ainda foi diretor da Biblioteca Pública do Estado de 1959 a 1963, aposentando-se em 1969. Na farmácia do IPASE era reconhecido pelo grande conhecimento que tinha dos remédios.
Em 1945 começa a atuar na política, participando em palanques de comício como payador. O poema O Petiço de São Borja, publicado em revistas e jornais do país, fala de Getúlio Vargas. Participa das campanhas de Ruy Ramos, com o poema O Mouro do Alegrete, como era conhecido o político e parente de Jayme. Foi Ruy Ramos, também ligado ao tradicionalismo, que lançou Jayme Caetano Braun como payador, no 1º Congresso de Tradicionalismo do Rio Grande do Sul, realizado em Santa Maria no ano de 1954.
Casou duas vezes, em 1947, com Nilda Jardim e em 1988 com Aurora de Souza Ramos. Teve três filhos, Marco Antônio e José Raimundo do primeiro casamento, e Cristiano do segundo. Anos mais tarde participaria das campanhas de Leonel Brizola, João Goulart e Egidio Michaelsen e em 1962 concorreria a uma vaga na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul pelo PTB, ficando como suplente.
Veio a falecer de parada cardíaca em 8 de julho de 1999, por volta das 6h, em Porto Alegre. Seu corpo foi velado no Palácio Piratini, sede do governo sul-riograndense, e enterrado no cemitério João XXIII, na capital do estado. Para o dia seguinte estava programado o lançamento de seu disco Exitos 1. Depois de sua morte foram lançados: Payada, memória e tempo Vol. I e II e A volta do farrapo.
Recebeu homenagem e destaque especial do festival Sesmaria da Canção, de Osório, em 1997. Entre seus prêmios, estão o Troféu Laçador de Ouro e o Troféu Simões Lopes Neto (maior honraria concedida pelo governo do Estado), ambos em 1997. Emprestou seu nome a Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) de diversas localidades. Algumas de suas canções foram gravadas por cantores e conjuntos de outros Estados, como Originais do Samba e a dupla Antonio Carlos e Jocafi.
Tem, na sua poesia, a expressão estilizada da autenticidade e espotaneidade da fala do homem rural, da zona da Campanha. Sobre sua obra, afirmou Walter Spalding: "A poesia desse poeta missioneiro é um dos maiores e melhores repositórios de palavras e expressões gauchescas, valendo por isso seus livros um tesouro. Grande parte das que usa e que são de uso comum nas Missões e outras partes do Rio Grande jamais foram dicionarizadas". Seus poemas são, em geral, longos e épicos, para ser declamados de viva voz.
O costume campeiro de contar casos também está presente em seus "rimances", poemas narrativos, como Bochincho, extremamente popularizado, um dos textos mais declamados nas festas gauchescas. Seu vocabulário regional representa rico acervo para estudo dos dialetos rurais gaúchos.
Artesão de belas imagens, também compôs poemas líricos-amorosos, e sua temática ia desde a expressão de um forte telurismo quase místico pelo pago,a objetos de seu universo - o galpão, o lenço, a faca, o cavalo, as chilenas -, as apologias sobre a história do Estado e o realismo social, em poemas nos quais os anti-heróis são desvalidos da sorte e oprimidos pelo sistema capitalismo. Suas composições têm um percurso nítido: vão dos poemas longos grandiloqüentes, feitos para declamação, aos poemas curtos e densos de suas últimas obras, nos quais a elaboração poética é maior e mais cuidadosa, acompanhando os modelos da modernidade.
O talento de Jayme Caetano Braun como poeta e letrista foi reconhecido no Uruguai, na Argentina, no Paraguai e na Bolívia. Excelente repentista, conhecido como El Payador, ocupa por isso um lugar de destaque na literatura regionalista do Rio Grande do Sul.
Dia 30 de janeiro o Rio Grande do Sul comemora o Dia do Pajador Gaúcho. E a data não foi escolhida ao acaso, é uma homenagem a um dos maiores mestres da pajada, que nasceu neste dia do ano de 1924 em Timbaúva (hoje Bossoroca), na época distrito de São Luiz Gonzaga. Cruza de um mestre-escola de origem alemã e de uma formosa cabocla dos Sete Povos da Missões, Jayme Caetano Braun traz no sangue e na terra a síntese da formação histórica do Rio Grande do Sul.

A payada (ou pajada no Brasil e Paya no Chile) é uma forma poética nascida na campanha argentina e uruguaia do século XIX, em geral um repente em décima (estrofe de 10 versos), de redondilha maior (verso de sete sílabas) e rima entrelaçada (todos os versos rimam entre si, alternadamente). Normalmente é acompanhada por um dedilhar de violão.
Jayme se torna poeta ao mesmo tempo em que entra na vida adulta, em meados dos anos 40. Iniciava-se então, no Rio Grande do Sul como em todo o país, um tempo de crise e reafirmação de uma identidade ameaçada pela penetração econômica e cultural do imperialismo. O modelo latifundiário exportador esgotara suas possibilidades de manter na sociedade gaúcha um grau mínimo de coesão, a questão agrária tornava-se evidente e a literatura refletia estas contradições – como na trilogia do “gaúcho a pé” de Cyro Martins.
Assim, para uma efetiva defesa dos valores associados a figura do gaúcho era necessário a compreensão da política e da economia atual e, nesse contexto, tomar uma posição de enfrentamento para com o imperialismo e o latifúndio. Isso fez de Jayme um militante político além de poeta e, de fato, vários de seus poemas ou pajadas possuem um caráter político – ou de cunho social onde necessitam ações políticas. Chegou a ser diretor da Biblioteca Pública do Estado de 1959 a 1963, no governo Brizola.
Ao defender as tradições gaúchas, compreendia que a ameaça a elas vinha da penetração imperialista e que, para salvá-las, eram urgentes as reformas de base, em especial a agrária. A questão da terra, aliás, perpassa toda sua obra – um exemplo é a música Da Terra Nasceram Gritos, composta em conjunto com Cenair Maicá, que inicia protestando: “Mataram meus infinitos e me expulsaram dos campos; da terra nasceram gritos, dos gritos brotaram cantos!”. Missioneiro, tem como referência recorrente Sepé Tiaraju, o líder da resistência guarany à invasão portuguesa no século XVIII, cuja derrota é a origem ancestral do problema agrário no Rio Grande do Sul.
A defesa das raízes culturais do Rio Grande do Sul e o movimento de resistência surgido nos anos 40 têm muito em comum com um esforço de mesma natureza iniciado no nordeste do país, na mesma época, por homens como Ariano Suassuna. Ambos os movimentos buscavam preservar manifestações populares frente à invasão cultural dos EUA, empreendida via Rio e São Paulo através de emissoras de televisão, de rádio e gravadoras.
Jayme cantou, principalmente no início de sua carreira, a indumentária e a cozinha tradicionais do gaúcho (o mate, o arroz de carreteiro, o lenço, a faca). Mas sempre denunciou o uso indevido destes símbolos pelos opressores para confundir o povo: “Eu pergunto: de que adianta plantar um pé de erva-mate, como sinal de combate em defesa de uma planta se a mesma mão que levanta nessas considerações é a que assina concessões num inconsciente floreio aos assassinos do meio que fazem devastações?” Questiona em Payada das Primaveras.
A militância cultural e política de Jayme não se limitaram às fronteiras do Rio Grande do Sul ou do Brasil. A partir dos anos 60, começa a estudar a cultura gaúcha da Argentina e do Uruguai e estreita contatos com artistas daqueles países. Foi a partir daí que encontrou a forma de expressão em que melhor se saía: a Payada.
Em sua luta em defesa da identidade cultural latino-americana, Jayme homenageou em versos comoventes o argentino Atahualpa Yupanqui (que, por sinal, estaria fazendo 103 anos no dia 29 de janeiro), a quem tinha como ídolo, e chegou a escrever poemas em espanhol. Para ele, não havia incoerência entre esta aproximação e sua postura de ferrenho defensor da cultura riograndense e brasileira. Afinal, argentinos e uruguaios eram povos irmãos, oprimidos pela mesma potência. Defendia a unidade entre os povos da América do Sul, especialmente as “três pátrias gaúchas” (Brasil, Argentina e Uruguai). No poema Los Tres Gauchos, sintetizou este ideal: “hermanos de sembra y paz,/ América és tu bandera!/ ayer - hicimos frontera,/ hoy- no la queremos más.”
Jayme é o cerne dos quatro troncos missioneiros (Jayme Caetano Braun, Cenair Maicá, Noel Guarany e Pedro Ortaça) e um gaudério que não podemos deixar cair no esquecimento. Com a Lei de 2001 para o Dia do Pajador Gaúcho, temos ao menos o dever de relembrá-lo...


ALGUMAS OBRAS:
LIVROS
Galpão de Estância (poesia, Editora Gráfica Porto Seguro, 1954)
De Fogão em Fogão (poesia, La Salle, 1958)
Potreiro de Guaxos (poesia, Champagnat, 1965)
Bota de Garrão (poesia, Sulina, 1979)
Brasil Grande do Sul (poesia e relato, Sulina, 1986)
Paisagens Perdidas (poesia, Sulina, 1987)
Vocabulário Pampeano - Pátria, Fogões e Legendas (dicionário de regionalismos, Martins Livreiro Editor, 1987)
Payador e Troveiro (poesia, Tchê, 1992)
50 Anos de Poesia (antologia poética, Martins Livreiro Editor, 1996)
Payadas e Cantares (2008)

Cd’s
Payador, Pampa e Guitarra – 1974
Payadas e A Volta do Payador – 1984
Troncos Missioneiros – 1987
Poemas Gaúchos – 1993
Pajadas – 1993
Paisagens Perdidas – 1994
Jayme Caetano Braun – 1996
Acervo Gaúcho - 1998
Depois de sua morte foram lançados: Exitos I e Êxitos II.
Payada, memória e tempo Vol. I e II e A volta do farrapo.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

CLASSIFICADAS PARA O MOINHO DA CANÇÃO GAÚCHA, DE PANAMBI - RS!!!!!

A despassito
 Luiz Carlos Guerreiro Nando Soares
C. Alta


Coração cigano
Eron Carvalho
Jorge Freitas
S. Angelo

De la Patriada
Jorge. F. D. Webber
Miguel Dario Diaz
La PLata

De outro carreteiro
Ezequiel da Rosa
Jader Duarte
Cachoeira do Sul

Do pensamento
José Carlos Batista de Deus/ Eduardo Munhoz
João Bosco Ayala Rodriguez
Guaiba

Meus Moinhos
Silvio Genro
Tuny Brum
S. Maria e Uruguaiana

Morada e tapera
Carlos Omar V. Gomes
Adão Quevedo
S. Maria e São Lourenço do Sul

Na saga da vertente
Jorge Nicola Prado
Leonardo Diaz Morales
Cruz Alta

Navegando as nuvens
Carlos Omar V. Gomes
Tuny Brum
Santa Maria

O silencio
Rodrigo Bauer
Matheus Alves
POA e São Borja

Rincão do Fiúza
Volmar Camargo
Marcelo Cortes de Carvalho
Cruz Alta

Vanera Véia
Dilceu dos Santos/ Ibere Martins/ Carlos Alberto Litti Dahmer
Dilceu dos Santos/ Ibere Martins/
Ijuí


SUPLENTES

No silencio de um adeus
Paulo Ricardo Costa
Lucas Cogo Mendes
Soledade

Rincão de alma e saudade
Henrique Fernandes Juliano Moraes/
Fabrício Moreno
Santana do Livramento


CLASSIFICADAS LINHA LOCAL
 
Borboleta azul
Carlos Alberto Litti Dahmer/Ibere Martins João P. Deckert/
Vinicius Ribas João Paulo Deckert


Timoneiros e gaudérios
Murilo Oliveira de Andrade
Adair Rubim de Freitas Murilo Andrade

No rastro das tropas
Vitor Fioravante Bertei/ Sabani Felipe de Souza Sabani Felipe de Souza
Léo Almeida

MÚSICAS CLASSIFICADAS PARA A CONVENÇÃO NATIVISTA DE JÚLIO DE CASTILHOS, RS!!!

   Com muita felicidade vamos estar participando deste evento que há tempos eu queria frequentar. Desde já, um grande abraço aos seus organizadores e os votos de que seja um sucesso imenso para aquela comunidade tão gaúcha da buena Júlio de Castilhos!!


PARCEIROS DE ARTE E ESTRADA – Canção
Letra - Ramires Monteiro- Música - Digo Oliveira e Sabani Souza
Santa Maria e Cruz Alta

ONDE O RIO GRANDE E MAIS RIO GRANDE – Milonga
Letra - Marco Antonio Nunes e Música - Amiltom Brum
Santiago e São Francisco de Assis

FLOR DOS RIOS – Chamarra
Letra - Juliano Moreno e Música - Jorge Freitas
Santana do Livramento e Cruz Alta

MAS UM BASO DE VINO – Tango
Letra e Música - Fabio Prates
Rosário do Sul

PRA QUEM TEM ALMA DE CAMPO – Polca
Letra: Juliano Costa dos Santos e Música: Ronilson Elias Borba
Julio de Castilhos

O BUGIO NÃO NASCEU PRA SER MICO – Bugio
Letra - Rodrigo Bauer e Música - Sergio Rosa
São Borja e Santa Maria

EU E A LUA – Vaneira
Letra - Eron Carvalho e Edgar Prestes Música - Tuny Brum
Santa Maria

TECLAS E CORDAS - Chamarra
Letra e Música - Adílio Oliveira Ribeiro
Julio de Castilhos

PRA QUEM MATEIA SOLIDÃO - Chamarra
Letra - Paulo Ricardo Costa e Música - Eri Cortes
Santa Maria e São Francisco de Assis

O GURI E O CUSCO - Milonga
Letra - Rômulo Chaves e Música - Nilton Ferreira
Palmeiras das Missões e Jaguari

CORDAS NOVAS - Milonga
Letra - Rômulo Chaves e Música - Marcelinho Carvalho
Palmeiras da Missões e Cruz Alta

NUM DOMINGO QUALQUER – Rasguido Doble
Letra e m Música – Fábio Prates
Rosário do Sul

BUSCAS - Canção
Letra e Música - Miro Saldanha
Porto Alegre

SEIO DE LAÇO – Polca
Letra - Cristiano Thurow e Música - Mateus Simões
Pelotas

ÁGUAS DE VIDRO – Milonga
Letra - Leonardo Borges e Música - Luiz Cardozo
Santana do Livramento

DE NOVO LARGUEI PRA VILA – Vaneira
Letra e Música: Guto Gonzáles
Julio de Castilhos

DE BOAS VINDAS -Milonga
Letra - Mario Amaral e Música - Tuny Brum
Porto Alegre e Santa Maria

O HOMEM DA PERNA SÓ – Chamarra
Letra e Música – Adão Quevedo
São Lourenço do Sul

NEGRINHO ANTONIO - Chamamé
Letra: César Augusto Alcântara e Música: kaike Melo
Julio de Castilhos

PRA O TEU SORRISO - Milonga
Letra - Paulo Ricardo Costa e Música - Marcio Lannes
Santa Maria e Jaguari

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

REGULAMENTO DO FESTIVAL NATIVISTA DE PANAMBI, RS!!

1º MOINHO DA CANÇÃO GAÚCHA


REGULAMENTO
O Moinho da Canção Gaúcha, regulamentado por este instrumento, é uma realização da Prefeitura Municipal de Panambi, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura. Será um festival de música nativista e galponeira, extensivo a todo o Brasil e países pertencentes ao Mercosul, através da participação de poetas, músicos e cantores identificados com a cultura do Rio Grande do Sul e da América Latina, tendo como baliza as referências culturais norteadoras da cultura gaúcha.

2 – DOS OBJETIVOS
2.1 - Divulgar através da poesia e da música os verdadeiros valores da cultura gaúcha, de forma a preservar a arte, a imagem e o autêntico sotaque do Rio Grande do Sul, mantendo viva a terminologia, a indumentária, os usos e costumes característicos do Pampa Gaúcho.
2.2 - Valorizar o homem e a lida do campo, personagens da nossa história, retratando a sua importância para a literatura e para a sustentação do folclore do Sul, do Brasil e países do Mercosul.
2.3 - Resgatar as peculiaridades musicais e poéticas do Rio Grande do Sul, na afirmação de suas crenças e na busca incessante de suas raízes.
2.4 - Promover os intérpretes, pesquisadores e artistas em suas potencialidades artísticas e culturais.
2.5 - Desenvolver na população em geral, o apreço pelas manifestações artísticas sul rio-grandenses.
2.6 - Tornar o município um pólo catalisador da música regional e crioula.
3 - DA ADMINISTRAÇÃO DO FESTIVAL
Será formada uma Comissão Organizadora para realizar o evento, sendo que à ela compete:
3.1 – Contratar pessoal técnico a fim de atender à sua destinação específica para o desenvolvimento do evento.
3.2 – Receber as inscrições para o festival.
3.3 – Contratar artistas de renome e popularidade para o festival.
3.4 – Elaborar o relatório final do evento e o balanço das respectivas despesas e receitas.

4 - DA INSCRIÇÃO E PARTICIPAÇÃO
4.1 - Poderão participar compositores e intérpretes de todo o Brasil e países do Mercosul, desde que obedeçam as normas deste regulamento.
4.2 - Serão aceitos poemas em Línguas Portuguesa e Espanhola, desde que identificados com a cultura regional, étnica, urbana e campeira do Rio Grande do Sul.
4.3 - As inscrições são gratuitas e ilimitadas.
4.4 - O MOINHO DA CANÇÃO GAÚCHA será realizado no dia 03 de dezembro de 2011, tendo como local o Parque Municipal Rudolfo Arno Goldhardt de Panambi - RS, com horário de início previsto para as 20 horas e 30 minutos.
4.5 - Poderão participar do Festival SOMENTE composições inéditas, o que pressupõe que a obra não deve ter sido gravada ou divulgada anteriormente.
4.6 – Há duas maneiras de inscrever-se no festival:
4.6.1 - Pelo correio: enviar a ficha de inscrição, devidamente preenchida e assinada. Cada composição deverá ser enviada em CD de Áudio, acompanhada de 06 (seis) cópias digitadas da letra, constando no CD e em todas as vias, o nome da composição e o gênero musical;

4.6.2 - Pelo e-mail: moinhocancaogauchapbi@gmail.com, enviando como documentos anexos:
• Arquivo MP3 com o áudio da música inscrita
• Arquivo Word, com a letra da composição digitada em fonte Arial 12.
• Arquivo Word, informando todos os dados solicitados na ficha de inscrição.
Obs.: Quem fizer a inscrição via e-mail deverá, obrigatoriamente, enviar também pelo correio a ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada, em envelope lacrado.
4.7 – As inscrições deverão ser endereçadas à “COMISSÃO ORGANIZADORA DO 1º MOINHO DA CANÇÃO GAÚCHA”, Avenida Konrad Adenenauer, 1870 - Bairro São Jorge, CEP 98280-000, Panambi/RS.
4.8 – Somente serão aceitas as inscrições que chegarem à Comissão Organizadora até às 17 horas do dia 10 de novembro, independente da data de postagem nos correios.
4.9 – Os artistas intérpretes e o(s) autor(es), no momento de sua inscrição e participação no 1º MOINHO DA CANÇÃO GAÚCHA, reserva(m) os direitos audiovisuais de sua obra ao evento e à Prefeitura Municipal de Panambi, autorizando sua divulgação, bem como sua gravação e comercialização.
4.10 – O Festival não indenizará ou remunerará qualquer pessoa por sua apresentação ou execução de instrumento no palco do festival, além da ajuda de custo (explicitada no item 6.2 deste regulamento), valendo-se inclusive do disposto no artigo anterior.


5 – DA SELEÇÃO E CONCURSO
5.1 - A Comissão de Triagem e Julgamento selecionará, no dia 15 de novembro, 12 composições na categoria geral e 03 composições na categoria local para serem apresentadas no palco do Festival.
5.2 - Para classificação da categoria local, é requisito que AO MENOS UM do(s) letrista(as) ou intérprete(s) sejam natural(is) e/ou residente(s) em Panambi, RS.
5.3 - A ordem de apresentação das composições pré-selecionadas será definida pela Comissão Organizadora, logo após a triagem, não sendo aceitas alterações posteriores.
5.4 - Caberá à Comissão Organizadora a escolha do corpo de jurados.
5.5 – O número de músicas inscritas por compositor é ilimitado.
5.6 – O(s) músico(s) poderá(ão) subir ao palco em até três músicas concorrentes, independente da categoria.
5.7 – O(s) intérprete(s) poderá(ão) subir ao palco em no máximo duas músicas, independente da categoria.
5.8 - Os intérpretes ou músicos que subirem ao palco do Festival deverão apresentar-se devidamente pilchados, não sendo permitido o uso de camisetas com propaganda ou alusão a qualquer outro tipo de manifestação que não seja relacionada à cultura do Rio Grande do Sul.

6 – DA PREMIAÇÃO
6.1 - Aos vencedores do 1º Moinho da Canção Gaúcha, caberá a seguinte premiação:

• 1º lugar (local): R$400,00 (Quatrocentos reais) e Troféu
• 2º lugar (local): R$200,00 (Duzentos reais) e Troféu
• 3º lugar (local): R$100,00 (Cem reais) e Troféu

• 1º lugar (geral): R$ 2.000,00 (Dois mil reais) e Troféu
• 2º lugar (geral): R$ 1.500,00 (Um mil e quinhentos reais) e Troféu
• 3º lugar (geral): R$ 1.000,00 (Um mil reais) e Troféu

• Música mais popular: R$ 500,00 (Quinhentos reais) e Troféu
• Melhor melodia: R$ 250,00 (Duzentos e cinqüenta reais) e Troféu
• Melhor letra: R$ 250,00 (Duzentos e cinqüenta reais) e Troféu
• Melhor instrumentista: R$ 250,00 (Duzentos e cinqüenta reais) e Troféu
• Melhor intérprete: R$ 250,00 (Duzentos e cinqüenta reais) e Troféu.

6.2 - Haverá pagamento a título de ajuda de custo de R$ 1.000,00 (Um mil reais) para cada obra classificada na categoria geral e de R$ 600,00 (Seiscentos reais) para cada obra classificada na categoria local.
Obs.: Aos concorrentes será disponibilizada acomodação de alojamento, sendo que, a utilização ou não, deverá ser confirmada pelo próprio compositor/intérprete, após classificação na triagem.
7 – DA PROGRAMAÇÃO
03 de dezembro de 2011:
09 h – Passagem de som
20h 30min – Solenidade de abertura
– Apresentações artísticas
21h 30min – Apresentação dos Concorrentes
23 h – Show de intervalo
00 h – Divulgação dos resultados e entrega das premiações
8 – NORMAS GERAIS
8.1 – Serão credenciados no máximo 2 (dois) profissionais, por jornal e 04 (quatro) profissionais, por emissora de rádio.
8.2 – Serão credenciados somente os compositores, músicos e intérpretes participantes, ficando o Festival obrigado a credenciar um acompanhante de qualquer natureza, por compositor/músico/Intérprete.
8.3 – A Comissão Organizadora reserva-se o direito de, em qualquer momento, excluir do evento o concorrente ou grupo cujos participantes infringirem as normas deste regulamento.
8.4 – Os casos omissos a este regulamento serão resolvidos soberanamente pela Comissão Organizadora.



8.5 – Maiores informações sobre o evento:
Site: www.moinhocancaogauchapbi.blogspot.com
E-mail: moinhocancaogauchapbi@gmail.com
Telefone: (55) 3376 9100 – ramal 239


1º MOINHO DA CANÇÃO GAÚCHA

FICHA DE ISNCRIÇÃO - CATEGORIA LOCAL

Nome da Composição:

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Ritmo:

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Autor da Letra:

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RG:________________________________CPF: ________________________________

Endereço - Rua/Av.: ___________________________________________________________

Nº_____________________ Bairro: _____________________________________________

CEP: ___________________ Cidade: ____________________________________________

Telefone(s): Fixo: ________________________ Celular: _____________________________

E-mail: ____________________________________________________________________
Autor da Música:

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RG:___________________________________ CPF: ________________________________

Endereço - Rua/Av.: ________________________________________________________________

Nº_____________________ Bairro: _____________________________________________

CEP: ___________________ Cidade:____________________________________________

Telefone(s): Fixo: ________________________ Celular: ____________________________

E-mail: ____________________________________________________________________





Intérprete:

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RG:___________________________________ CPF: ________________________________

Endereço - Rua/Av.: ___________________________________________________________

Nº_____________________ Bairro: _____________________________________________

CEP: ___________________ Cidade:____________________________________________

Telefone(s): Fixo: ________________________ Celular: ____________________________

E-mail: ____________________________________________________________________







Pessoa autorizada a receber valores que deverá estar presente no evento: (Nome completo):

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RG:________________________________CPF:____________________________________

Telefone(s): Fixo: ________________________ Celular: _________________________

PIS/PASEP/NIT: __________________________________________________________

DECLARAÇÃO: O(s) compositor(es) acima identificado(s), firmando a presente, implícita e antecipadamente, autoriza(m) aos promotores do 1º MOINHO DO CANTO GAÚCHO, a gravar e divulgar, em CD e outras formas de mídia de áudio e imagem, a composição acima indicada, ressalvando os direitos autorais pertinentes, nas formas da lei. Declara(m), ainda, estar ciente do Regulamento deste Festival, aceitando as condições de participação e concorrência, e que as informações aqui prestadas são a expressão da verdade.



Local/data:

Assinaturas:





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Autor da Letra Autor da Música Intérprete



1º MOINHO DA CANÇÃO GAÚCHA

FICHA DE ISNCRIÇÃO - CATEGORIA GERAL

Nome da Composição:

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Ritmo:

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Autor da Letra:

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RG:________________________________CPF: ________________________________

Endereço - Rua/Av.: ___________________________________________________________

Nº_____________________ Bairro: _____________________________________________

CEP: ___________________ Cidade: ____________________________________________

Telefone(s): Fixo: ________________________ Celular: _____________________________

E-mail: ____________________________________________________________________





Autor da Música:

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RG:___________________________________ CPF: ________________________________

Endereço - Rua/Av.: ________________________________________________________________

Nº_____________________ Bairro: _____________________________________________

CEP: ___________________ Cidade:____________________________________________

Telefone(s): Fixo: ________________________ Celular: ____________________________

E-mail: ____________________________________________________________________


Pessoa autorizada a receber valores que deverá estar presente no evento: (Nome completo):

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RG:________________________________CPF:____________________________________

Telefone(s): Fixo: ________________________ Celular: _________________________

PIS/PASEP/NIT: __________________________________________________________



DECLARAÇÃO: O(s) compositor(es) acima identificado(s), firmando a presente, implícita e antecipadamente, autoriza(m) aos promotores do 1º MOINHO DO CANTO GAÚCHO, a gravar e divulgar, em CD e outras formas de mídia de áudio e imagem, a composição acima indicada, ressalvando os direitos autorais pertinentes, nas formas da lei. Declara(m), ainda, estar ciente do Regulamento deste Festival, aceitando as condições de participação e concorrência, e que as informações aqui prestadas são a expressão da verdade.



Local/data:

Assinaturas:





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Autor da Letra Autor da Música

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ESTÂNCIA DE SÃO GABRIEL!!!

Final de semana de ESTÂNCIA, em SÃO GABRIEL, RS,  e nós tivemos a honra de lá estarmos com música, não pude ir pessoalmente, mas a obra QUEM SOU EU, nos representou.
Parceria com Everton Michels e Piero Ereno, a obra saiu lindaça!! Capitaneados pela Shana Muller, o time maravilhoso de músicos deu um show e emocionou este palmeirense, ainda que por rádio!!!
O festival contou com trabalhos de excelente qualidade e um público maravilhoso, pois, na voz da imprensa, as acomodações ficaram modestas quando confrontadas com o número de pessoas que lá compareceu para saudar nossa cultura e nossos costumes, expressos em música.
O resultado final se definiu antes do show histórico  de "La Sole", que também encantou o Rio Grande inteiro, ecoando  em São Gabriel a voz da arte sem fronteiras e predisposta a estar onde o povo dela precise...

Confira a classificação final da 18ª Estância da Canção Gaúcha:


1º lugar: "Embretados" (chamamé), letra e música de Davi Teixeira e Igor Silveira (São Gabriel e Porto Alegre), interpretada por Pirisca Grecco e Ângelo Franco

2º lugar: "Cordeona-me" (chamamé), letra de Gujo Teixeira e música de Luciano Maia (Lavras do Sul e Porto Alegre), interpretada por Luciano Maia

3º lugar: "Quem Sou Eu" (chacarera), com letra de Everton Michels e Rômulo Chaves (Criciuma / Palmeira das Missões) e música de Piero Ereno (Porto Alegre), interpretada por Shana Muller

Melhor indumentária: Enio Medeiros

Arranjo Vocal: "Meus Olhos de Carreteiro" (chamarra), letra de Ivonir Leher e música de Felipe Cornel

Melhor Intérprete: Shana Muller, por "Pétala Negra" e "Quem Sou Eu"

Música Mais Popular: "Embretados"

Melhor Poesia: "Quem Sou Eu"

Melhor Instrumentista: Luizinho Corrêa

Melhor Tema Campeiro: "De Tropa, Aparte e Lembrança" (milonga), letra de Jorge Peres Machado (Rosário do Sul) e música de Mateus Alves (Porto Alegre)

Melhor Arranjo Instrumental: "Quem Sou Eu"

Estancinha (Fase local) - Resultado final

1º "Flor da Tuna", letra de Edilberto Teixeira (in memorian) e música de Enio Medeiros

2º "Meus Olhos de Carreteiro", letra de Ivonir Leher e música de Felipe Cornel

3º "Bochincheiro e Mal Domado", letra e música de Macedinho

NOTA DE AGRADECIMENTO!!!!

NOTA DE AGRADECIMENTO (O RIO GRANDE CANTA O COOPERATIVISMO)


Eu agradeço muito a Deus por ter me permitido a Graça de nascer em Palmeira das Missões, terra que conta minha história e traz estampada a marca de meus passos, mas, também, traz a face dos amigos e um abraço em cada pousada onde meus sonhos tropeiam.
Digo isso porque, na última sexta-feira, dia 07 de Outubro, estive disputando, juntamente com Robledo Martins e Nilton Ferreira, uma das vagas à final do importante festival O RIO GRANDE CANTA O COOPERATIVISMO e, nesta eliminatória, recebemos o abraço muito carinhoso dos amigos de todas as horas, do CTG SINUELO DA QUERÊNCIA, e também do nosso querido SICREDI – GRANDE PALMEIRA, além de outros amigos da vizinha e hospitaleira cidade de BOA VISTA DAS MISSÕES.
Foi um dos momentos mais marcantes de minha trajetória até aqui, pois quem lá esteve, assim o fez espontaneamente e, pra este compositor, não existe prêmio maior do que este, com toda certeza do mundo!!
Nossa música, com o título “DE MÃOS DADAS” contou com a destacada defesa de Zulmar Benitez, Régis Reis, Edison Macuglia, Marcinho, Dudu Morlin (Palmeirense e filho do meu grande amigo Mário Morlin) e Nilton Ferreira e classificou-se pelo voto popular, ou seja, independentemente do júri técnico, ela teria se classificado pela força dos amigos que lá estiveram e nos impulsionaram rumo à Tapera, para a grande final!!
Às mães de toda querência, o carinho desta obra que compara o cooperativismo com o cuidado das mães, e à minha mãe, Ceres Chaves, meu amor e minha gratidão por me entender na estrada nativa onde a poesia me chama a caminhar...Ao SICREDI-GRANDE PALMEIRA, um abraço especial e o desejo de estar sempre à altura de representar os ideais dos palmeirenses que acreditam da força do cooperativismo!!

Mais uma vez, meu coração em cada verso e meu verso em todo abraço que dedico a estes amigos tão importantes, pois nesta nossa estrada, pra falar bem a verdade, sem amor e amizade, a vida vale quase nada...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

MÚSICAS CLASSIFICADAS PARA O CANTO DOS ERVAIS EM PALMEIRA DAS MISSÕES!!!!

O festival ocorrerá nos dias 28 e 29 de |Outubro de 2011, na sede do CTG Sinuelo da Querência, em Palmeira das Missões, RS.
Os jurados Robledo Martins, Zulmar Benites, Piero Ereno, Miguel Marques e Fabiano Cestari tiveram muito trabalho para definir, em Palmeira das Missões, na sede do CTG Sinuelo da Querência, as classificadas ao canto dos ervais deste ano.
Considerando a mínima diferença técnica entre os classificados nas categorias mirim e juveni, a comissão julgadora, em consenso com a comissão organizadora entendeu por bem classificar 9 (nove) composições em cada categoria, ao invés de 8 (oito) conforme previa anteriormente, o regulamento.
A triagem foi realizada em sistema aberto, com as músicas no telão e a projeção de som em estrutura ambiente, sendo que as classificadas em cada categoria são as seguintes:


LINHA LIVRE

ESTEIOS - milonga
Letra: Nenito Sarturi
Música: Nilton Ferreira
Santiago e Jaguari, RS

ROMANCE DE CATREFO - xote
Letra: Bianca Bergmann
Música: Bianca Bergmann, Geraldo Trindade e Ângelo Franco
Santa Maria e Porto Alegre, RS

UM DIA CLAREOU O DIA - chamamé
Letra: Carlos Omar Villela Gomes e Maria Ester Gomes de Souza
Música: Jorge Simões
Santa Maria e Lavras do Sul, RS

ALÉM DO POEMA - canção
Letra: Alex Palma
Música: Tuny  Brum
Santa Maria, RS

UMA TROPA DE LEMBRANÇAS - polca
Letra e Música: Antônio Augusto Korsack Filho
Palmeira das Missões, RS

O RELÓGIO DO TEMPO - milonga
Letra e Música: Adão Quevedo
São Lourenço do Sul, RS

INTERIORANO - vaneira
Letra: João Carlos Konig
Música: Luis Carlos Campos
Palmeira das Missões, RS

TAREFEIRO CORAÇÃO - Canção
Letra: Carlos Alberto Lithi Dahmer, Alexandre Vei (in memorian) e Índio Guaracy
Música: Luis Carlos Jarutais
Ijuí, RS e Toledo, PR

A CASA VELHA - toada
Letra: Mauro Costa Dias e Temo Vasconcelos
Música: Celino Leite
Santo Antônio das Missões e Camaquã, RS

QUANDO A GUITARRA PERDE A ALMA - milonga
Letra: Paulo Ricardo Costa
Música: Dartagnan Portella e Régis Reis
Júlio de Castilhos e Tupãnciretã,RS


LINHA JUVENIL

RANCHO DE LUZ
Caroline Barbosa
Palmeira das Missões, RS

QUANDO O CÉU CHORA SAUDADE
Maiquel Filho
Camaquã, RS

OS OLHOS DO MEU CAVALO
Gustavo Campos

O PODER DA LÁGRIMA
Kristopher Pires
Santana do Livramento, RS

CAMINHEIROS
Nicole Carrion
Santana do Livramento, RS

DE PAI PRA FILHO
Pedro Henrique Weber Perius
Ivoti, RS

CRUZ DE CAMPO
Kauê Dias Coppati
Santa Maria, RS

NA LUZ DO TEU OLHAR
Fernanda Nascimento
Palmeira das Missões, RS

NO RUMO DOS TEUS OLHOS
Marciano de Souza Reis Filho

LINHA MIRIM

SÚPLICA DO RIO
Larissa Campos Britos
São Leopoldo, RS

CARREIRA DE CAMPO
Daniela Borges Winz

CANTO AO PASTOREIO
Vitóiria Staggemeier Santana
São Gabriel, RS

REINFÂNCIA
Isadora Fernandes Salaberry
Palmeira das Missões, RS

ERA UMA VEZ
Isadora Schleder Dalla Costa
Pato Branco, PR

ESTAMPA
Matheus Fontoura Fialho

FLOR DE PORONGO
Ruam Boscaini
São Gabriel, RS

AÇUDE
Natália de Carli Kollet
Palmeira das Missões, RS

CAMPO E LUZ
Laura Baum
Ivoti - RS

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

REGULAMENTO DO FESTIVAL NATIVISTA DE JÚLIO DE CASTILHOS!! VAMOS!!

III CONVENÇÃO NATIVISTA DE JÚLIO DE CASTILHOS


REGULAMENTO
I - DA PROMOÇÃO E SEUS OBJETIVOS
Art. 1º - A Convenção Nativista de Júlio de Castilhos - RS, em sua terceira edição, é regulamentada pelo presente instrumento, é uma promoção da ASSOCIAÇÂO CULTURAL CONVENÇÂO NATIVISTA - ACCN e PREFEITURA MUNICIPAL DE JÚLIO DE CASTILHOS e será realizada nos dias 02,03 e 04 de dezembro de 2011.
Art. 2º - A III CONVENÇÃO NATIVISTA DE JÚLIO DE CASTILHOS – RS, tem o objetivo de desenvolver, despertar, cultivar e preservar temas regionais em seus diversos ritmos, cantando a vida e lida do povo gaúcho, através de composições inéditas da MÚSICA CAMPEIRA DO RIO GRANDE DO SUL e:
a) Dar oportunidade para a divulgação das músicas de manifestação rio-grandense.
b) Estabelecer intercâmbio artístico-cultural entre compositores, poetas, musicistas e intérpretes, no maior interesse da cultura e da arte gaúcha.
c) Integrar às manifestações rio-grandenses através da música, temas e ritmos, buscando colocar a cultura do Rio Grande do Sul no lugar merecido no cenário nacional.
d) Premiar e divulgar as composições que melhor expressem os objetivos acima descritos.
e) Promover o turismo e projetar Júlio de Castilhos, no cenário nacional.
Parágrafo Único: A Linha Musical a ser adotada: EXCLUSIVAMENTE MÚSICA CAMPEIRA DO RIO GRANDE DO SUL.

II - DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 3º - A administração da III Convenção Nativista de Júlio de Castilhos será exercida pela ASSOCIAÇÂO CULTURAL CONVENÇÂO NATIVISTA – ACCN, que elegerá uma Diretoria Executiva ficando assim constituída:
Presidente de Honra: JOÃO CARLOS ALBERTO DOS SANTOS e MARISA MARTINS DOS SANTOS.
Presidente: Dartagnan da Silva Portella
Vice-Presidente: Rodrigo Siqueira
Coordenador: Marcos Paulo Silva
Tesoureiro: Paulo Cezar Turra
Assessorias: Equipe da Casa de Cultura Francisco Salles, Poder Executivo Municipal, Associação Cultural Convenção Nativista e membros indicados pela Associação.
Art. 4º - Compete à Diretoria Executiva:
a) Escolher a comissão julgadora do Festival;
b) Divulgar o evento;
c) Receber as inscrições para o Festival;
d) Credenciar os representantes dos grupos para ingresso no recinto;
e) Fixar o preço de ingressos;
f) Contratar artistas nacionais e internacionais para shows no Festival;
g) Constituir comissões de trabalho;
h) Administrar os recursos disponíveis;
i) Elaborar relatório de prestação de contas;
j) Elaborar planilhas a serem utilizadas pela comissão julgadora;
k) Resolver todas as questões omissas neste regulamento;
l) Contratar serviços de produtores culturais e terceirização de sonorização e gravação.

III - DA REALIZAÇÃO
Art. 5º - A III Convenção Nativista de Júlio de Castilhos-RS, terá Fase Local e Fase Geral.
Art. 6º - Na Fase Local somente poderão concorrer letristas, compositores e intérpretes residentes e/ou domiciliados em Júlio de Castilhos, em no mínimo duas das modalidades acima citadas.
Art. 7º - Com o intuito de integrar culturalmente, mobilizar e valorizar os músicos (letristas, compositores e intérpretes) da cidade de Júlio de Castilhos, a Fase Local terá realização em data diferente da Fase Estadual. Acontecerá durante a Semana Farroupilha, com regulamento próprio.
Parágrafo único – Serão selecionadas pela Comissão Julgadora 4 (quatro) músicas na fase local que serão apresentadas no palco da III Convenção Nativista e, classificadas 2 (duas) que participarão da final juntamente com as classificadas da fase geral.
Art. 8º - O compositor inscrito na Fase Local também poderá inscrever-se na Fase Geral, desde que com composições diferentes.
Parágrafo único - Cada composição deverá ser defendida em palco, no mínimo por três e, no máximo por sete pessoas.
Art. 9º - Na Fase Geral serão selecionadas 16 (dezesseis) composições inscritas que irão se somar às 04 composições da fase local. As 20 (vinte) músicas serão apresentadas no palco da III Convenção Nativista divididas em duas noites, sendo metade na noite de sexta-feira dia 02 de dezembro de 2011 e a outra metade no dia 03 de dezembro de 2011, destas somente 14 serão classificadas para a final da III Convenção Nativista de Júlio de Castilhos, que será realizada no dia 04 de dezembro de 2011, sendo 12 (doze) da fase geral e 02 (duas) da fase local, sendo que as mesmas comporão o CD do Festival e competirão à premiação.

IV - DAS INCRIÇÕES
Art. 10º - Poderão inscrever-se compositores de qualquer parte do Brasil, sem qualquer discriminação, tanto para profissionais como amadores, concorrendo todos em absoluta igualdade de obrigações e direitos, desde que a composição seja inédita com ritmos e temas, que representem à cultura proposta pelo evento.
Art. 11 - O compositor deverá identificar a Fase em que deseja participar, na ficha de inscrição. A não opção significará inscrição para Fase Geral.
Art. 12 - As inscrições estarão abertas até o dia 04 de novembro de 2011, valendo a data de postagem do correio e, até o dia 11 de novembro de 2011 os entregues em mãos, devendo os trabalhos, obrigatoriamente, serem inéditos e encaminhados à Casa de Cultura Francisco Salles na Avenida Getúlio Vargas, 23 ou na secretaria do CTG Júlio de Castilhos, na Rua Barão do Rio Branco, 180 sala 05 - CEP 98.130-000, centro, fone/fax (55) 3271-8148 - Carmem e 3271-1341 - Fátima, Júlio de Castilhos/RS, informações com Dartagnan Portella (55) 9971 0869.
Art. 13 - Entende-se por inédita a composição cuja letra e/ou música não tenha sido divulgada em locais públicos ou gravadas em discos, fitas, filmes ou similares, e nem veiculadas através dos meios de comunicação, podendo já ter participado de outros festivais, desde que não tenha sido gravada.
Parágrafo Primeiro: O não-ineditismo, não captado pela Comissão Julgadora ou Diretoria Executiva, poderá ser objeto de denúncia, por escrito e com provas suficientes, até as quinze horas do dia 04 de dezembro de 2011, data da finalíssima.
Art. 14 – Para efeito de inscrições de músicas, os interessados deverão encaminhar ficha devidamente preenchida, acompanhada de 06 (seis) cópias da letra, sem necessidade de identificação do autor da letra nas cópias.
Art. 15 - Fica estabelecido o tempo máximo de cinco minutos para cada composição.
Art. 16 - Cada compositor poderá inscrever um número ilimitado de composições de sua autoria ou parceria, sendo que no máximo 02 composições do(s) autor (es) poderão ser pré-selecionadas. Cada intérprete e/ou instrumentista poderá participar de até 02 composições.
Art. 17 - Serão aceitos somente trabalhos apresentados em CD.

V - DA AJUDA DE CUSTO
Art. 18 - As 04 (quatro) músicas classificadas, na FASE LOCAL, receberão ajuda de custo, após apresentação em palco, nos dias 02 e 03 de dezembro de 2011, no valor de R$ 600,00 (seiscentos reais) cada uma. As composições classificadas para a finalíssima receberão, a título de direitos autorais, a importância adicional de R$ 200,00 (duzentos reais). Esses valores serão pagos após a apresentação.
Art. 19 – As 16 composições selecionadas na FASE GERAL, receberão, a título de ajuda de custo, o valor de R$ 1.200,00 (hum mil e duzentos reais). As 12 composições classificadas para a finalíssima, receberão, a título de direitos autorais, a importância adicional de R$ 300,00 (duzentos reais). Valores pagos após a apresentação no palco.
Parágrafo Primeiro: O compositor perderá o direito a ajuda de custo nos seguintes casos:
a) A não observação dos horários estabelecidos para ensaios e apresentações de palco, havendo tolerância máxima de 05 min.
b) Comportamento não compatível com o nível social e cultural do evento.
c) Intérpretes e acompanhantes que se apresentarem em palco sem estar trajando a indumentária típica (Não serão permitidas camisetas com “Slogans ou características Públicas”).
Parágrafo Segundo: A Diretoria Executiva do Festival fornecerá almoço e janta aos autores e músicos, conforme ficha técnica de cada composição, não estando incluídos acompanhantes.
VI – DO JULGAMENTO
Art. 20 – A III CONVENÇÃO NATIVISTA DE JÚLIO DE CASTILHOS instituirá Comissão Julgadora que encarregar-se-á da pré-seleção de triagem, da escolha das 14 músicas classificadas para a final e das premiações paralelas (melhor intérprete, melhor letra, melhor melodia, melhor instrumentista e melhor arranjo), além de premiação principal.
Art. 21 - A Comissão Julgadora atribuirá notas de 08 a 10 permitindo a fração decimal, serão usados dois dígitos após a vírgula com arredondamento matemático, poderão ainda, recorrer à assessoria cultural sobre a correção de letras versando sobre dados históricos e culturais do município.
Art. 22 - O julgamento da música mais popular ficará a cargo da Imprensa presente no evento e será escolhida entre as 14 apresentadas na última noite.

VII - DA PREMIAÇÃO
Art. 23 - Às composições vencedoras da III CONVENÇÃO NATIVISTA DE JÚLIO DE CASTILHOS – RS, serão atribuídos os prêmios abaixo relacionados, entregues solenemente, na noite final das apresentações aos concorrentes vencedores do Festival.
1º Lugar - Troféu CAPÃO DA CONVENÇÃO e R$ 2.500,00
2º Lugar - Troféu CAPÃO DA CONVENÇÃO e R$ 1.500,00
3º Lugar - Troféu “SONIA ABREU” e R$ 1.000,00
Música Mais Popular: Troféu “SEU HONÓRIO” e R$ 500,00
Melhor Letra: Troféu ANTERO CORREA DE BARROS e R$ 200,00
Melhor melodia: Troféu KIKO CANFIELD e R$ 200,00
Melhor Intérprete: Troféu CANTADOR e R$ 200,00
Melhor Instrumentista: R$ 200,00
Melhor Arranjo: R$ 200,00

Art. 24 - Comporão o CD da III CONVENÇÃO NATIVISTA DE JÚLIO DE CASTILHOS – RS, as composições classificadas em 1º, 2º, 3º Lugar, Música Mais Popular, Melhor Letra, Melhor Melodia e as demais, por ordem de classificação dos jurados, num total de 14 composições.
Art.25 - As 14 (quatorze) composições classificadas para integrarem o CD do Festival serão gravadas para divulgação do evento, ficando cedido aos promotores do evento todos os direitos autorais para tal fim.
Parágrafo Único: Os compositores que se inscreverem para concorrer na III CONVENÇÃO NATIVISTA DE JÚLIO DE CASTILHOS – RS estarão implicitamente autorizando a ASSOCIAÇÂO CULTURAL CONVENÇÂO NATIVISTA - ACCN gravar as 14 composições em CD, com reserva para a mesma, dos direitos autorais.
Art. 26- A Diretoria Executiva da III CONVENÇÃO NATIVISTA DE JÚLIO DE CASTILHOS - RS não se compromete em colocar piano ou qualquer outro instrumento musical no palco, para as apresentações.
Art. 27 - O horário de uso do palco para ensaio dos participantes será das 13h e 30min até 18 horas. (Programação da mesa de som).
Art. 28 – Os profissionais da Imprensa que trabalharão na cobertura do evento serão credenciados pelDiretoria Executiva, em número a seguir especificado, bastando para isso, um ofício de apresentação da entidade:
TV – 04 pessoas, Rádios – 03 pessoas e Jornais, Revistas e Imprensa Virtual 02 pessoas.
Art.29 - Os casos omissos e dúvidas sobre o presente regulamento serão resolvidos soberanamente pela Diretoria Executiva do Festival.
Art. 30 – Reclamações e protestos deverão ser dirigidos à Diretoria Executiva do festival por escrito.
Júlio de Castilhos, 26 de setembro de 2011.

FICHA DE INSCRIÇÃO PARA A I I I CONVENÇÃO NATIVISTA

Nome da Música: _____________________________________________________

Rítmo: ______________________________________________________________

Duração: ____________________________________________________________

Interprete: ___________________________________________________________



Compositor (es) da Música:

Nome: ______________________________________________________________

Endereço: ___________________________________________________________

CEP: ______________ Cidade___________________________________________

Fone: ______________________________________________________________

RG: __________________________CPF: _________________________________



Autor (es) da Letra:

Nome: ______________________________________________________________

Endereço: ___________________________________________________________

CEP: _______________Cidade__________________________________________

Fone: ______________________________________________________________

RG: __________________________CPF: _________________________________



A Música Participará:
1 - Fase Local? ( )
2 - Fase Geral? ( )

DECLARAÇÃO:
Declaro(amos) que as informações acima são verdadeiras que ao assinar estou(amos) aceitando as condições de participação do concurso propostas no regulamento da III CONVENÇÃO NATIVISTA DE JÚLIO DE CASTILHOS.



Ass. do Autor da Letra: _______________________________________________


Ass: do Autor da Música: ______________________________________________

domingo, 25 de setembro de 2011

INSCRIÇÕES DO CANTO DOS ERVAIS PRORROGADAS!!!!

Considerando a greve dos Correios, a comissão organizadora do Canto dos Ervais decidiu adiar as inscrições, estendendo o prazo até o DIA 07 DE OUTUBRO DE 2011, sendo que, podem ser enviadas por e-mail para o endereço cantodoservais@yahoo.com.br.
Não deixe de mandar sua obra!!!!!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

SEMANA FARROUPILHA 2011!!!!


Na medida em que vão chegando os registros fotográficos por aqui, vou contando as histórias desta semana farroupilha!!
Fiquei a pé, por ter tido que vender minha égua rosilha, mas agradeço aos amigos Ademar Rocha e José da Silva, por intercederem junto à cabanha Belizário de Pejuçara, e me colocarem Bem a cavalo, com B maiúsculo, a rosilha São Bento Atriz é da propriedade da cabanha, uma neta de TJ Fandango, muito linda e muito dócil!!
Parabéns ao criatório e, principalmente ao Ricardo Costa Beber que capricha no plantel e faz pingos de altíssima qualidade para orgulho do Rio Grande!!
Bem a cavalo, pude levar a minha pequena grande amiga Isadora Fernandes Salaberry para dar uma volteada, e aproveitar a docilidade da raça crioula.
Na ronda crioula da CESNORS, que é o Campus da UFSM em Palmeira das Missões, tive a honra de dançar com a invernada xirú, fazer uma palestra sobre a poesia e musicalidade do Rio Grande do Sul e tocar para a talentosíssima Tiane Tambara, que é uma excelente cantora e uma pessoa extremamente simpática e agradável!! De quebra, conosco estava o exclente gaiteiro Gustavo Zarth, que é um gurizão bueno barbaridade, com uma vontade e amor pela música que resplandescem em cada obra que executa!!!
Parabéns também ao professor e amigo Rogério Bermudes, que a frente do Campus, organizou uma ronda de primeira, com muito divertimento e preocupação cultural. É disso que precisamos, gente com coragem para lutar, sonhar e buscar outros amigos para multiplicar realizações!!!
Semana farroupilha é isso, fazer amizades, reforçar aquelas que já construímos, e, de quebra, lembrarmos nosso Rio Grande do Sul!!! Alguns dizem que isso é puro ufanismo, vejo como integração, sociabilidade, civismo e demonstração de um povo que não esquece de onde veio, pisa firme no presente e olha o futuro com a altivez de quem segue a estrada, por certo, bem a cavalo...

Grande abraço a todos!!!!





terça-feira, 13 de setembro de 2011

TEXTO MUITO BEM REDIGIDO SOBRE A FORMAÇÃO DO RS!!

Gente boa, tive que copiar do site http://www.semanafarroupilha.com.br/ o texto redigido pelo Sr. Manoelito Savaris, pois o conteúdo precisa ser apreciado pela maioria de pessoas possível. Um grande abraço a todos e boa leitura!!


O temário proposto para os Festejos Farroupilhas 2011 (NOSSAS RAÍZES)  foi aprovado pela Comissão Estadual, no mês de dezembro de 2010 e homologado pelo Congresso Tradicionalista Gaúcho, do MTG, em janeiro de 2011. A proposta é bastante abrangente e tem como objetivo explorar a história do Rio Grande do Sul e buscar, em alguns episódios e períodos, indicadores da identidade do povo gaúcho. Rebuscar a história e retirar dela os aspectos que melhor retratem a formação sócio-cultural do nosso Estado é tarefa que não se esgotas nesse ano de 2011, mas haverá de nos ajudar a entender um pouco mais a nossa identidade cultural regional. Cada município do Estado ou cada microrregião poderá aprofundar um ou mais tópicos entre os que estão sendo propostos neste temário. Esse aprofundamento se dará em função da característica local, especialmente pela predominância ou influencia maior de uma ou de outra etnia. Para bem desenvolver a idéia de explorar as raízes da formação sócio-cultural do gaúcho sul-rio-grandense foram selecionados os seguintes momentos da nossa história:




1. OS JESUÍTAS NO TERRITÓRIO GAÚCHO

As reduções jesuíticas constituídas entre 1626 e 1641. A introdução do gado pelos Pe. Cristovão de Mendonça e Pedro Romero, o que resultou nas vacarias do Mar e dos Pinhais, além do uso do cavalo na lida campesina. Mais tarde, com o retorno dos jesuítas ao território temos a formação dos Sete Povos das Missões. Deste segundo momento podemos explorar a questão da religiosidade, da expansão da erva-mate, as esculturas e a música (1682 a 1756). Importante estudar a Guerra Guaranítica (1754-1756) e suas consequencias.

2. A TERRA DE NINGUEM

O período compreendido entre a chegada dos jesuítas e a chegada dos portugueses caracterizou-se pela ausência de governo, de regramento e de organização mínima daquela “sociedade” que começava a aparecer, com predomínio da exploração do gado e o comércio do couro. Surge aí o tipo humano denominado “gaudério”, depois batizado de gaúcho. Foi nesse período que os portugueses instalaram a Colônia do Sacramento (1680), às margens do Rio da Prata e intensificou-se a movimentação de tropas entre Laguma e o Sacramento, especialmente pelo litoral. Surge, no cenário, Cristóvão Pereira de Abreu que é considerado o primeiro tropeiro. Esse tropeiro abre o primeiro caminho para levar tropas de gado e mulas do Rio Grande do Sul para a Província de São Vicente, hoje São Paulo. Era o início do tropeirismo.

3. FUNDAÇÃO DA PROVÍNCIA

A província de São Pedro do Rio Grande do Sul começa a tomar forma com a chegada de Silva Paes e a fundação de Rio Grande (Forte Jesus-Maria-José) – 1737. Aprofunda-se a iniciativa portuguesa de ocupação do território (também reivindicado pelos espanhóis) com a distribuição de sesmarias e a organização das estâncias. É a partir daí que são plantadas as bases sociais e econômicas do Rio Grande do Sul. Depois de Rio Grande, foi fundado Rio Pardo e, ali, surge a figura de Rafael Pinto Bandeira e sua atividade militar na defesa do território contra as invasões castelhanas: Rio Pardo, a tranqueira Invicta.

4. OS AÇORIANOS E A FUNDAÇÃO DE PORTO ALEGRE

O tratado de Madri (entre Portugal e Espanha) previa a troca da colônia do Sacramento pelos sete Povos das Missões, o que resultou na Guerra Guaranítica. Os portugueses planejaram ocupar as Missões com casais de açorianos e implantar na região uma espécie de colônia agrícola. Os açorianos chegaram a partir de 1754 e não puderam ser enviados para as Missões em função da Guerra, permanecendo na região litorânea e nas proximidades do Porto do Dornelles, fundando o Porto dos Casais, hoje Porto Alegre, a Capital do Estado. Eles ocuparam, também, as margens dos rios Jacuí e Taquari, fundando cidades como Triunfo e São Jerônimo. A agricultura ganhou impulso com os açorianos que se dedicaram ao cultivo de culturas como o trigo, milho e feijão. Os açorianos influem muito na implantação da cultura da família (a clã), até aquele momento praticamente desconhecida pelos habitantes que lidavam com o gado numa vida sem paradeiro. Dos açorianos temos muito das nossas músicas, danças, culinária, fé religiosa e modo de vida.

5. ÉPOCA DAS CHARQUEADAS (1780 – 1840)

A lida com o gado ganha um ingrediente importante a partir das charqueadas. Essa foi a primeira e mais importante indústria do Estado. Por largo período o Estado teve nas charqueadas seu motor econômico mais significativo.É no período das charqueadas que o uso dos rios e lagos como meio de transporte ganha impulso, especialmente entre Porto Alegre e Pelotas. A economia passa a depender da força de trabalho dos negros escravos trazidos para as charqueadas. Foi um período de grande crescimento econômico, especialmente de Pelotas e Rio Grande, mas também foi o período triste se analisado do ponto de vista humanitário ou do direito natural dos homens. Os negros foram tratados como simples animais nas charqueadas.

6. A ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PROVÍNCIA

A província de São Pedro do Rio Grande do Sul somente ganha uma administração própria no ano de 1809. Sob o ponto de vista da administração pública, esse é o momento em que o Estado adquire autonomia. A partir da organização administrativa da Província, a Capital, Porto Alegre, se desenvolve e começa a ganhar contornos de modernidade com o surgimento de prédios e de uma arquitetura própria. Outro episódio importante daquele primeiro quarto do século XIX, é o desaparecimento da província Cisplatina e o surgimento do Uruguai (1828). Destaca-se para isso a Guerra da Cisplatina. O episodio mais significativo dessa guerra foi a Batalha do Passo do Rosário, não somente por ter protagonizado a maior concentração de tropas já vista na America do Sul, mas pelas suas conseqüências políticas.

7. COLONIZAÇÃO – PRIMEIRA FASE

Imprescindível para a compreensão da identidade regional é reconhecer a importância da colonização do território por europeus. Primeiro chegam os alemães. Estabelecidos inicialmente na Real Feitoria do Linho Cânhamo (1825), hoje São Leopoldo, expandiram-se para o norte e oeste, ocupando grande parte dos vales. Foram os alemães que implantaram as primeiras indústrias (artesanato) no território gaúcho. Podemos destacar, além da culinária, também a música, a dança e o espírito do cooperativismo trazido pelos alemães. A nova “ética do trabalho” também se deve aos imigrantes.

7. REVOLUÇÃO FARROUPILHA

Episódio considerado como marco fundador da identidade regional, a Revolução Farroupilha teve início em 1835 com a tomada de Porto Alegre. Vale estudar as causas dessa revolução e o papel que a maçonaria desempenhou no fomento do conflito. A figura de Antonio de Souza Netto que patrocinou a proclamação da República Rio-Grandense (1836) merece ser bem estudada. Bandeira e Hino o hino da República Rio-Grandense foram uma conseqüência da proclamação de Netto. O episódio da tomada de Laguna e a criação da República Catarinense (1839) merecem destaque pelo significado político: os farroupilhas pretendiam implantar no Brasil uma República Federativa, integrada pelas províncias autônomas. O fim da revolta no ano de 1845, sem que os objetivos fossem alcançados, mas com conquistas importantes consubstanciadas naquilo que passou para a história como Paz de Ponche Verde, assinada nos campos de Dom Pedrito.

8. NA DEFESA NACIONAL

A tônica da história do Estado foi a defesa do território contra os interesses castelhanos. A Guerra contra Rosas (1854) é um marco importante nesse mister. Os mesmos farroupilhas que haviam lutado contra o Império Brasileiro foram os que defenderam o Brasil contra as pretensões expansionistas do ditador argentino. A Guerra do Paraguai (1865) foi outro episódio importante. Os gaúchos formaram vários “Corpos de Voluntários da Pátria” para a formação do exército da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai), combatendo o Paraguai e seu ditador Solano Lopes. -Depois da Guerra do Paraguai tem início da modernização do Brasil e do Estado, com a implantação das estradas de ferro. Houve a partir de então uma significativa melhora nos transportes e na integração do território.

9. REVOLUÇÃO FEDERALISTA

No ano de 1889 instala-se a República Brasileira. O fim do Império dá início a um novo momento político. No Estado há uma intensa disputa pelo poder. As figuras de Julio de Castilhos e de Gaspar Silveira Martins surgem como estrelas da disputa política o que resultou na Revolução Federalista. A “guerra da degola”. Pica-paus e maragatos mancharam o território com o sangue dos gaúchos. Duas ideologias, duas facções, dois interesses convulsionaram o Estado por dois anos (1894-96). No final, a implantação da administração positivista. No ano de 1892, o Corpo Policial é extinto e no seu lugar surge a Brigada Militar como um exército estadual.

10. A COLONIZAÇÃO – SEGUNDA FASE – COMPLETA-SE O GHAÚCHO

A chegada dos Italianos no ano de 1875 marca a ocupação do último grande espaço territorial: a serra. Com sua força de trabalho, os italianos plantam cidades e imprimem um novo ritmo para a economia do Estado. Culturalmente contribuem com as suas danças, música, culinária, festas de comunidade e crença religiosa. Nesse período temos também a chegada de imigrantes Poloneses, Holandeses, ucranianos e outros grupos que, se não ocuparam grandes áreas, foram e são até hoje importantes para muitas comunidades do Estado. Neste ano de 2011 comemora-se o centenário da imigração Holandesa no Brasil. É o ano da Holanda no Brasil.

11. GAUCHISMO: CULTO E PRÁTICA

A identidade gauchesca começa a ser estudada, compreendida e difundida, mesmo que de forma romântica, com o surgimento do Partenon Literário em Porto Alegre (1858). Foi naquela “confraria” que surgiram os primeiros escritores e poetas valorizando o gaúcho e sua cultura. Mais tarde surge a figura de João Cezimbra Jacques que capitaneou a fundação do Grêmio Gaúcho (1898). Foi essa a primeira iniciativa de organização social, como um clube, para resgatar e preservar aspectos importantes da cultura gauchesca. Em seguida foi a vez de João Simões Lopes Neto fundar a União Gaúcha de Pelotas (1899), seguindo-se uma série de clubes gauchescos pelo Estado. Foi no ano de 1947 que toda a experiência acumulada desde o Partenon Literário, que resultou na primeira Ronda Gaúcha no Colégio Julio de Castilhos, o episódio de 5 de setembro com “O Grupo dos 8” e, depois, já no ano de 1948 o surgimento do 35 CTG que deu o modelo seguido por inúmeros outros Centros de Tradições no Estado e fora dele. Hoje são mais de 3.000 CTGs, espalhados pelo mundo, reunindo pessoas (gaúchos sul-rio-grandenses e outros gaúchos) cultuando, valorizando e difundindo a cultura gauchesca e consolidando a identidade do gaúcho, fruto da sua trajetória histórica. O gaúcho é um tipo cultural, formado por inúmeras etnias e aspectos culturais herdados dos índios, espanhóis, portugueses, negros, açorianos, alemães, italianos, poloneses, holandeses ... e mestiços de toda ordem.



MANOELITO CARLOS SAVARIS

1º VICE-PRESIDENTE DA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DA TRADIÇÃO GAÚCHA.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

INVERNADA XIRÚ DO CTG SINUELO DA QUERÊNCIA!!

Gente boa!!

Começou a semana farroupilha, e, eu, particularmente, gosto muitíssimo desta época do ano, pois, ainda que todos tenhamos sentimentos diferentes acerca dos fatos históricos que dão construção ao Rio Grande do Sul, é um momento de nos encontrarmos, tomarmos um mate, dançarmos, cantarmos, e tantas outras coisas que são capazes de fazer brotar um sorriso, mesmo na face mais sisuda.
Nós temos um grupo em Palmeira das Missões - nossa invernada xirú - que se atreve a dançar danças folclóricas, e o faz com qualidade, dedicação e muito empenho.
Este ano, resgatamos um dos ciclos de colonização de Palmeira das Missões (o ciclo do tropeirismo), e, numa homenagem aos tropeiros de antigamente, resgatamos o tema OS HOMENS DE PRETO, e, dentro dele, tivemos a inserção de acessórios brilhantemente confeccionados pelo casal Hamilton e Mary Salaberry, que transformaram garrafas pet, restos de gesso e bandagens, em arte!!
A apresentação, depois de tanto ensaiar foi show de bola, porém, da apresentação ainda não tenho as fotos, mas, deixo aqui algumas fotos de momentos da construção da nossa tropa e dos ensaios da invernada, que, aliás, são muito divertidos e renovadores.
Um grande abraço a todos estes amigos queridos do nosso grupo xirú do CTG Sinuelo da Querência!!!!!








sexta-feira, 9 de setembro de 2011

LISTA DAS CLASSIFICADAS PARA A ESTÂNCIA DE SÃO GABRIEL!!

          A triagem foi realizada pela Comissão Julgadora, formada por Luis Carlos Borges, Rafael Teixeira Chiappetta, Bagre Fagundes, Mauro Ferreira e Jean Kirchoff, durante os dias 5 a 7 de setembro. Ao todo, 596 músicas foram inscritas. Para o show de encerramento, que trará a cantora argentina Soledad Pastorutti, estão confirmadas excursões do Uruguai e Argentina. “Será um grande evento, e estamos trabalhando intensamente para que a Estância seja um sucesso estrondoso”, finalizou. Confira as classificadas para a 18ª Estância da Canção Gaúcha:

XVIII Estância da Canção Gaúcha
Fase Local

“Bochincheiro e Mal Domado”
Ritmo: Vaneira
Letra e Música: José Ailton M. Carvalho

“Cantando Milongas”
Ritmo: Milonga
Letra: Luiz Carlos Fontoura Lucas
Música: Rogério Melo

“Dos Contos da Doralina”
Ritmo:Chamamé
Letra: Dalvan Medina
Música: Diego Camargo

“Flor da Tuna”
Ritmo: Valsa
Letra: Edilberto Teixeira
Música: Ênio Medeiros

“Meus Olhos de Carreteiro”
Ritmo: Chamarra
Letra: Ivonir Leher
Música: Felipe Cornel

“Pra Cruzar na Tua Morada” (vencedora do Canto da Terra)
Ritmo: Milonga
Letra e Música: Igor Silveira

“Prateada”
Ritmo: Chamarra
Letra: Mário Lucas
Música: Diego Camargo

“Rancheira do Peão Posteiro”
Ritmo: Rancheira
Letra: Bento Nildo Goulart
Música: Alessandro Gomes Fagundes

“Sou de Campo”
Ritmo: Chamarra
Letra: Mário Lucas
Música: Diego Vivian

“Vamo’ Gaiteiro”
Ritmo: Vaneira
Letra e Música: Eugênio Simonetto

Suplentes
“Dos Meus”
Ritmo: Chamarra
Letra: Dalvan Medina
Música: Diego Vivian


“Na Cancha do Copo Sujo”
Ritmo: Milonga
Letra: José Carlos Santiago
Música: Jorge Elias F. Leal


XVIII Estância da Canção Gaúcha
Fase Estadual

“A Campo Abierto”
Ritmo: Milonga
Letra: Manolo Oribe
Música: Luiz Eduardo Machado Cardoso

“À Sombra da Espora”
Ritmo: Canção
Letra e Música: Volmir Coelho (Santana do Livramento)

“A Verdade”
Ritmo: Milonga
Letra: Angelo Franco (Porto Alegre)
Música: Tuny Brum (Santa Maria)

“Alumbramento”
Ritmo: Valseado
Letra: Gujo Teixeira (Lavras do Sul)
Música: Luciano Maia (Porto Alegre)

“Bisavô”
Ritmo: Milonga
Letra: João Sampaio (Itaqui)
Música: Érlon Péricles (Porto Alegre)

“Cambará”
Ritmo: Chamarra
Letra: Lisandro Amaral (Bagé)
Música: Lisandro Amaral e Guilherme Collares (Bagé)

“Chê de Deus”
Ritmo: Chamamé
Letra: Evair Gomes e Zeca Alves (Santana do Livramento)
Música: Ricardo Martins (Santana do Livramento)

“Cordeona-me”
Ritmo: Chamamé
Letra: Gujo Teixeira (Lavras do Sul)
Música: Luciano Maia (Porto Alegre)

“De Rumos e Sonhos”
Ritmo: Rasguido Doble
Letra: Eron Carvalho
Música: João Chagas Leite

“De Tropa, Aparte e Lembrança”
Ritmo: Milonga
Letra: Jorge Peres Machado (Rosário do Sul)
Música: Mateus Alves (Porto Alegre)

“Embretados”
Ritmo: Chamamé
Letra e Música: Davi Teixeira (Porto Alegre) / Igor Silveira (São Gabriel)

“Fim de Tarde”
Ritmo: Milonga
Letra: Máximo Fortes / J.A. Rodrigues (Santa Maria)
Música: Tuny Brum (Santa Maria)

“Gaúcho Universitário”
Ritmo: Vaneira
Letra: Rodrigo Bauer (São Borja)
Música: Amigo Souza (São Borja)

“Milonga de Jogar a Vida”
Ritmo: Milonga
Letra: Heleno Cardeal (Santo Antônio da Patrulha)
Música: Lanes Cardeal (Santo Antônio da Patrulha)

“Pétala Negra”
Ritmo: Milonga
Letra: Carlos Omar Villela Gomes (Santa Maria)
Música: Érlon Péricles (Porto Alegre)

“Quem Sou Eu”
Ritmo: Chacarera
Letra: Everton Michels e Rômulo Chaves
Música: Piero Maier Ereno (Porto Alegre)


Suplentes
“As Flores e a Cruz”
Ritmo: Milonga
Letra e Música: Volmir Coelho (Santana do Livramento)

“Vaneirando”
Ritmo: Vaneira
Letra: Luiz Carlos Ranoff
Música: Jair Oliveira de Medeiros