Estou na Palmeirinha hoje, e, depois de um mate com meu pai, vimos que as corruíras estavam recorrendo à bergamoteira com muita disposição.
Esperamos um pouquito e formos conferir o que estava acontecendo. Pois não é que elas encontraram um par de botas de borracha pendurado nos galhos da bergamoteira, que o meu pai havia esquecido ali e iniciaram seu ranchinho?!
Mas que passarada caprichosa, trabalham muito, com muita fé no que estão fazendo.
Percebi que a arte se mostra na vida real, sem qualquer timidez e transforma pra realidade da gente, o que a poesia já há muito tinha percebido: O VALOR DOS DETALHES!!
Detalhe que a cuscada - temos uma ovelheira e um vira-latas que tiramos das ruas - protege muito os bichinhos, quando geralmente é ao contrário, também achei este detalhe importante.
Esta é a Serena, uma ovelheira coleira que chamamos de amiga.
Este é o Banzé, que minha irmã encontrou quando filhote atirado em um buraco numa das ruas da cidade, e hoje anda mais esperto do que deve!!
Em um dos pés de bota, o ninho sendo preparado.
No outro pé de bota, outro ranchinho das corruíras, abrigadas na querência de uma bergamoteira.
A bergamoteira, que, em seu silêncio e sombra abriga mais vida do que parece.
Minha mãe e a Brunika enquanto olhavam deslumbradas e se perguntavam: "Mas como é que pode estas corruíras virem morar ali??" hahahaaha
Em outra oportunidade, já fizemos uma poesia para as corruíras, cantada por Miguel Marques "E a corruíra, pequenina e bem faceira, vem na janela com um poema em suas asas..." e trouxe este poema para nos oferecer aqui na Palmeirinha... quem diria...
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