quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

HISTÓRIAS DOS FESTIVAIS - POR RICO BERTOLETTI!!!!

Gente boa!!
Segue a mais nova crônica do nosso diretor de palco Rico Bertoletti!!
Maravilhosas essas memórias que ele está nos enviando!!
Aquele abraço ao Rico e meus parabéns por sua história e caminhada junto aos eventos do Rio Grande do Sul!!


HISTÓRIAS DE FESTIVAIS!!

MEUS AMIGOS
Depois de ter trabalhado neste último fim de semana na XX TETÚLIA MUSICAL NATIVISTA de Santa Maria, na Presidencia da Secretaria de Cultura Iara Druzian e a Coordenação da Oristela Alves, o festival foi de uma qualidade musical excelente e com grandes shows que abrilhantaram todas as noites, também teve a estréia da Exposição Itinerante "40 anos dos Festivais de Música Nativista" promoção do IGTF - Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore, sob o comando do Diretor Técnico Claudio Knierin.
Aproveitando que estou indo neste fim de semana para Uruguaiana realizar a Direção de Palco do II URUCANTO - Uruguaiana Canta o Rio Grande, escrevo uma história daquela terra.

Esta história vem da Califórnia da Canção Nativa de Uruguaiana, quando ela era realizada no Parque da Associação Rural, este festival tem varias histórias, não me lembro a edição que aconteceu este fato, me lembro que no júri estava o Paulinho Tapajós, carioca grande conhecedor da musica regional brasileira, ele sempre trazia sua esposa, se não me engano o nome dela era Norma e todos a chamavam de Norminha, o casal era muito querido por todos nós, casualmente o que passo a contar aconteceu após o encerramento do festival, os organizadores naquela época colocavam na rodoviária, um ônibus cedido pela Grande Empresa, a Planalto, para trazer alguns participantes, músicos, jurados, imprensa, convidados...que viriam para Porto Alegre.
Como é de costume, quem quer tentar dormir vai na frente, no meio os que gostam de escutar as histórias e na parte de traz os corneteiros (quem bebe, fuma, reclama da decisão dos jurados...) no inicio da viagem a adrenalina ainda está a mil, e quem esta no bus? O Airton Pimentel, grande compositor autor de obras como Negro da Gaita, Missal das Reses, Chasque para Dom Munhoz entre outras..., meio embriagado queria dançar com a Carmen Lia, uma senhora que era secretaria da ACOFEN – Associação das Comissões Organizadoras dos Festivais de Musica do Rio Grande do Sul, no estado que ele estava, nem ela quis dançar com o Pimentel, aquela zoeira foi diminuindo, mas o Pimenta ainda estava firme, e uma das manias que ele tinha quando tava meio tocado, era beijar todo mundo, acordados naquela altura do campeonato era eu, o Capucho, o Paulinho Tapajós a D. Norminha, o Danilo Ucha, o motorista..., o Pimenta vai no banco onde estava o inesquecível Cesar Passarinho e tasca um beijo, o Passarinho acorda assustado e diz:
- O velho f.p. tu ta loco...
E da li o Pimenta foi no Pedrinho Guerra, seu filho, e também beijou ele e mais uns outros, depois que o Pimenta pegou no sono, é que eu fui dormir, acordo com o bus já perto de POA, e o nego Osmar Carvalho (no encarte do LP da 18ª Califórnia aparece o nome do Osmar Carvalho sem o “V”) o Osmar é mesmo du C..., voltando a história o Osmar diz:
- Bah Rico mas tu ronca em!!!
Eu disse: - Negão acontece que enquanto eu estava acordado e tu tava dormindo é que as coisas aconteceram...
E o Osmar: - O que aconteceu???
- O Pimentel beijou na boca, tu, o Pedrinho, o Toninho Rocha, o Passarinho e os outros...
O Osmar: - É mentira.
Então chamo as testemunhas, o Passarinho, D. Norminha, o Ucha, o Capucho e todos confirmam, que o Pimenta tinha beijado eles.
Era gente e mais gente limpando os beiços, pensando nos beijos do Pimentel.
Até hoje, eles achavam que o Pimenta tinha beijado eles na boca, mas na verdade, o Pimenta beijou eles no rosto e na testa, e agora acabou aquela duvida.

Um abraço do amigo

Rico Bertoletti
Diretor de Palco

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