domingo, 24 de junho de 2012

27 CARIJO DA CANÇÃO GAÚCHA!!!!!!!


    Gente boa!!
    Primeiramente, perdão pelo longo tempo sem atualizações mas eu andava passando um tempo um tanto nebuloso, agora, o que não tem remédio, remediado está, segundo a sabedoria popular...
    O fato é que no último final de semana de maio, a festa foi em Palmeira das Missões, por ocasião do Carijo da Canção Gaúcha, onde o Rio Grande do Sul voltou os olhos para o palco no centro da cidade de lona, junto ao parque municipal de exposições Tealmo José Schardong.
     Um Carijo extremamente especial para mim, pois trata-se do festival que, EXATAMENTE, corresponde a meus 10 (dez) anos de nativismo, valendo mesmo!! Minha primeira música em festival foi no Carijo de 2002, PRA SE CANTAR AO ENTARDECER, parceria com Helton Zanchi, defendida por Aline Raimondi.
     Então, nem preciso dizer do filme que passava na minha cabeça e no meu coração, trilhas sonoras variadas para uma década da minha vida entregue ao nativismo.
     Agradeço aos amigos da fase local, que me convidaram para tocarmos juntos duas obras maravilhosas na quinta-feira, à noite.
     Enquanto compositor, tinha duas obras de parceria a serem apresentadas, "O VERSO E O ESPELHO", em parceria com meu irmão Nilton Ferreira e "MEU FIM DE MUNDO", em parceria com meu amigaço Piero Ereno, interpretada por nosso grande amigo Miguel Marques.
     Fomos à final com a composição Meu Fim de Mundo, no domingo, à noite, e, após o evento, fomos laureados com o prêmio de melhor trabalho poético (troféu carijo) e também o segundo lugar (troféu tarefeiro).
     Meu Fim de Mundo é uma obra que resgata nosso orgulho interiorano de viver, nossa história de vida em cidades pequenas, em povoados pequenos e lugares isolados que, costumeiramente, por centros maiores, são taxados de fim de mundo, refletindo, muitas vezes, um desinteresse e uma conceituação gratuita e injusta acerca do lugar onde um gaúcho nasceu, ferindo frontalmente o sentimento de  QUERÊNCIA.
     Por pensar a esse respeito, produzimos e defendemos MEU FIM DE MUNDO. 
     No domingo, ainda fizemos um almoço gigante, nas dependências do CTG Sinuelo da Querência, onde compareceu uma gama imensa de artistas e amigos que, a bem da cultura, se fazem peregrinos da arte, na estrada dos festivais.
     Deixo por aqui algumas fotos do evento, e a letra do MEU FIM DE MUNDO, para compartilhar a obra com todos os amigos!!!
     Um grande abraço!!!



MEU “FIM DE MUNDO”


O meu lugar é um povoado pequenino
Onde as pessoas reconhecem seu igual
É uma terra que escreveu o meu início
E é lá mesmo onde quero o meu final...

E já vi gente chamando de “fim de mundo”
Este cantinho, onde a paz tem endereço
Mal sabem eles, que a grandeza desta vida
É ver o mundo sem ter fim e nem começo...

Qual o direito de chamar de “fim de mundo”
O chão bendito onde um dia alguém nasceu??
Por certo é gente que não vê como eu enxergo
A terra-mãe que, com carinho, Deus me deu!!

Ainda tem um chimarrão na vizinhança
E a inocência no olhar da criançada...
E toda vez, que eu saio lá do “fim de mundo”
Mal vejo a hora de voltar naquela estrada!!

Contemplo a noite, com a alma enluarada
Em pensamento, me dou conta da verdade:
Andei lugares que, a muitos, impresionaram
Mas nenhum deles me sorriu felicidade!!





Almoço com a gauchada da arte!!

Momentos antes do anúncio do resultado, após uma bóia no restaurante do Chico!!

Agradecendo o prêmio de melhor trabalho poético.

Miguel Marques agradecendo o segundo lugar!!

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